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Rip de VINIL: o melhor dos dois mundos?...

Acho que posso dizer que tenho boa experiência com os dois tipos de áudio, o ANALÓGICO e o DIGITAL.

Por vários anos eu tive um bom set analógico, mas acabei me desfazendo dele e montando um set digital com Mini Mac e um bom DAC.

Com base na minha experiência o que eu posso dizer é que uma audição analógica é insuperável, no entanto a comodidade do áudio digital é algo que para mim se mostra extremamente conveniente.

O problema do áudio digital para mim sempre foi a gravação em si. Gravação puramente digital eu acho uma droga, com o devido respeito aos que pensam em contrário.

E foi então que, desapontado com o som puramente digital, eu descobri uma coisa muito importante: o RIP DE VINIL.

Foi tão importante para mim essa descoberta que hoje eu só escuto basicamente rip de vinil.

Porque surpreendentemente ele mantém as características do som de um vinil com a incrível e insuperável comodidade do digital.

E ainda tem outra grande vantagem: a gente consegue ouvir um disco de vinil (em digital) ripado com equipamentos verdadeiramente hi-end, sem precisar desembolsar uma pequena fortuna com tais equipamentos.

Por exemplo, eu tenho downloads de LPs que foram ripados com cápsulas Lyra Delos e Clearaudio Stradivari, usando prés de phono Aesthetic Rhea, Luxman e Accuphase, dentre outros, o que proporcionou uma qualidade de gravação simplesmente extraordinária.

Imagina se um dia eu teria condições de possuir um set analógico com cápsulas e prés de phono desse nível?...

Estou tão satisfeito com essa solução que quis compartilhar aqui com vocês, para o caso de alguém mais aqui também ter feito essa mesma descoberta.



P.S. - Como o assunto envolve os dois tipos de áudio (ANALÓGICO e DIGITAL), fiquei na dúvida sobre onde postar este tópico, no entanto, como a conclusão do texto é que o áudio analógico é realmente superior ao digital, achei que aqui seria o lugar mais indicado para começar o tópico.
 
Demétrio, valeu pela compreensão. Temos que ter muito cuidado para manter esse fórum, mantido pela comunidade audiófila (liderado/criado pelo @Edriano), disponível. Para isso, temos (todos nós membros e moderadores) que ter esses cuidados legais (um processo no Adm do Fórum por permitir isso, poderia ser bem problemático). Até onde sei, o limite desse assunto está no uso. Se for para uso próprio, não há problema. Quando existe compartilhamento (e/ou o incentivo ao compartilhamento) do material é que está o problema. Apenas meus 50 cents sobre o assuntos.. hahaha
 
Outro teste que gostei muito do que ouvi foram os rip de vinil em formato DSD, mais precisamente DSD128! Aí pra mim acaba beirando a perfeição e recomendo fortemente!

Não sei se os amigos já usufruíram dessa experiência? :)
Já. A PS Audio tem alguns à venda no seu site. Eu achei legal porque eles disponibilizam o mesmo disco
em wav, flac de 96KHz, flac de 196KHz e rip de vinyl no mesmo pacote ...
 
Já. A PS Audio tem alguns à venda no seu site. Eu achei legal porque eles disponibilizam o mesmo disco
em wav, flac de 96KHz, flac de 196KHz e rip de vinyl no mesmo pacote ...
Eu já comprei alguns discos que vieram com direito a download de alta fidelidade. Mas pode isto ser considerado rip? não conheço muito do assunto.
 
@ricsantos
Tem alguns discos que dão direito ao download das versões digitais de alta resolução. Por exemplo, toda a série do Led Zeppelin Super Deluxe dava direito ao download da gravação em 24bit / 96kHz.


Edmar
 
@ricsantos
Tem alguns discos que dão direito ao download das versões digitais de alta resolução. Por exemplo, toda a série do Led Zeppelin Super Deluxe dava direito ao download da gravação em 24bit / 96kHz.


Edmar
Sim outro dia até passei meu cupom para um amigo do grupo pois não tenho nada digital para utilizar.
muitos dos discos vendidos na Amazon US vem com o cupom para fazer o download uma vez.
 
Já ripei alguns vinis meus para ouvir num player digital que tenho (Pono) e para colocar num NAS que tenho em casa.
Utilizo a saída do pré amplificador ligada a um conversor analógico/digital (Linx Hilo) e a saída USB desse último ligada ao notebook com o software SoundForge da Sony. Capturo na maior taxa que o meu conversos A/D aceita que é Wave (PCM) 24bit/192kHz.
Depois, com o arquivo já digitalizado, corto as faixas, renomeio os arquivos e retiro algum ploc ou plic mais significativo com o editor do SoundForge.
Antes de iniciar a captura para o digital, ouço algumas faixas para regular o nível de entrada do conversor A/D e evitar uma eventual saturação que é extremamente prejudicial para um arquivo digital.
Edmar
 
Tb sou mais um admirador dos rip de vinil, preserva a sonoridade e a dinâmica do disco. Acho bem melhor que muito DSD disponível.
Porém não é todo rip que tem qualidade, tem muitos com qualidade péssima com o som abafado, desequilibrado e cheios de "ploc", eu normalmente pego várias versões do msm disco e vou ouvir todos até selecionar o melhor.
 
Tb sou mais um admirador dos rip de vinil, preserva a sonoridade e a dinâmica do disco. Acho bem melhor que muito DSD disponível.
Porém não é todo rip que tem qualidade, tem muitos com qualidade péssima com o som abafado, desequilibrado e cheios de "ploc", eu normalmente pego várias versões do msm disco e vou ouvir todos até selecionar o melhor.

É o que eu normalmente faço também: pego vários downloads e escolho o que melhor me agrada. (y)

Eu particularmente considero muito importante verificar na hora do download quais foram os equipamentos utilizados no processo de ripagem (essas informações quase sempre estão disponíveis na página do download), especialmente a CÁPSULA/AGULHA, PRÉ DE PHONO e INTERFACE DE ÁUDIO utilizados no processo. Encontrar um LP ripado com cápsula Lyra, pré de phono Aesthetic Rhea e interface de áudio Lynx, por exemplo, normalmente é garantia de um rip de altíssima qualidade.

Muitas vezes o LP baixado vem como um arquivo único, ou seja, sem a divisão por faixas, então nesse caso eu uso um programa chamado XRECODE para dividir o arquivo em faixas individuais.

Às vezes também acontece do arquivo não vir devidamente "tageado", então nesse caso eu uso um aplicativo chamado Mp3tag para "tagear" o arquivo com as informações corretas do disco (artista, álbum, ano da prensagem, títulos e respectiva sequência das faixas, etc). Muitas vezes acontece de colocar o disco para tocar e verificar que as faixas não se encontram na sequência original correta, por isso eu normalmente refaço esse processo de "tageamento" em todos os discos baixados, antes mesmo de botá-los pra tocar.

Além disso eu quase sempre uso um editor de áudio para eliminar ruídos espúrios (no caso o Sound Forge), a não ser que o disco não contenha realmente nenhum ruído.
 
É o que eu normalmente faço também: pego vários downloads e escolho o que melhor me agrada. (y)

Eu particularmente considero muito importante verificar na hora do download quais foram os equipamentos utilizados no processo de ripagem (essas informações quase sempre estão disponíveis na página do download), especialmente a CÁPSULA/AGULHA, PRÉ DE PHONO e INTERFACE DE ÁUDIO utilizados no processo. Encontrar um LP ripado com cápsula Lyra, pré de phono Aesthetic Rhea e interface de áudio Lynx, por exemplo, normalmente é garantia de um rip de altíssima qualidade.

Muitas vezes o LP baixado vem como um arquivo único, ou seja, sem a divisão por faixas, então nesse caso eu uso um programa chamado XRECODE para dividir o arquivo em faixas individuais.

Às vezes também acontece do arquivo não vir devidamente "tageado", então nesse caso eu uso um aplicativo chamado Mp3tag para "tagear" o arquivo com as informações corretas do disco (artista, álbum, ano da prensagem, títulos e respectiva sequência das faixas, etc). Muitas vezes acontece de colocar o disco para tocar e verificar que as faixas não se encontram na sequência original correta, por isso eu normalmente refaço esse processo de "tageamento" em todos os discos baixados, antes mesmo de botá-los pra tocar.

Além disso eu quase sempre uso um editor de áudio para eliminar ruídos espúrios (no caso o Sound Forge), a não ser que o disco não contenha realmente nenhum ruído.
Então, quanto a tags e organizar o album, eu aconselho é o uso do musicbrainz Picard, é o que eu uso aqui, opensource e que conta com um acervo aberto do site musicbrainz.org que é possível atualizar e contribuir com a base dos caras!

Inclusive até fiz umas contribuições com uns álbuns que não estavam catalogados
 
Eu não sei ao certo mas, do que eu soube sobre DSD é que é possível pegar um cd normal e criar outro
arquivo .DSF (acho que é isso). Desta maneira isso é um DSD "fake", isso procede?
 
De forma resumida, os arquivos DSF são os arquivos gerados pelo formato DSD (assim como o PCM, de onde se pode extrair arquivos WAV por exemplo) e sim, são extraidos a partir da ISO dos SACDs que por sua vez são gerados a partir da mídia original.
 
De forma resumida, os arquivos DSF são os arquivos gerados pelo formato DSD (assim como o PCM, de onde se pode extrair arquivos WAV por exemplo) e sim, são extraidos a partir da ISO dos SACDs que por sua vez são gerados a partir da mídia original.

E de forma extendida? Não entendi a tua explicação ...
Ao "copiar"um SACD para um hd ele "se transforma" num DSD ou um DSD gravado num CD é um SACD?
 
Última edição:
E de forma extendida? Não entendi a tua explicação ...
Ao "copiar"um SACD para um hd ele "se transforma" num DSD ou um DSD gravado num CD é um SACD?
@Wandique

A mídia usada para gravar um SACD é uma mídia de DVD, não de CD.
A diferença entre um DSD e um ISO (que é uma imagem fiel do que está gravado no disco de SACD) e de um arquivo Wave (16bit/44.1kHz) para um ISO de CD é que quando se é gerado um SACD de um DSD ou um CD de um Wave, várias codificações são aplicadas ao arquivo original para correção de erro de leitura da mídia. Por exemplo, são adicionados códigos para correção de erro de leitura e as palavras (16bit no caso do CD) não são gravadas sequencialmente, são gravadas entrelaçadamente, de modo que se você tiver uma falha no disco (arranhão até um determinado limite físico), o software do aparelho consegue recuperar a informação original.
Mas, vale lembrar que um SACD é um DSD codificado, mas nem todo DSD tem o formato do DSD gerado de um SACD. Da mesma forma, o áudio de um CD de áudio é um Wave, mas nem todo arquivo Wave tem o mesmo formato do Wave gerado de um CD. Por exemplo, podemos ter um arquivo Wave de 8bit/32kHz ou 24bit/96kHz. O Wave de um CD Áudio (Red Book) é sempre 16bit/44.1kHz.

Edmar
 
Última edição:
Sassafrás!!! A coisa é realmente muito complicada, mas de qualquer maneira muito obrigado pela explicação Edmar!!!
Enquanto isso estou a ouvir um disco convencional ... :)
 
PBTHAL, DR. EBBETTS, Aleko57...

Preciso me atualizar

Acrescente Dymokust à lista de excelentes catálogos.
Esse cara, além de dispor de equipamentos do mais alto nível (cápsula Lyra e pré de phono Aesthetic Rhea), também dispõe de um grande acervo de LPs japas.
Pena que o acervo dele é mais voltados aos gêneros Eletrônico e Disco Music, mas tem bastante coisa de Rock e Pop também. (y)
 
Acrescente Dymokust à lista de excelentes catálogos.
Esse cara, além de dispor de equipamentos do mais alto nível (cápsula Lyra e pré de phono Aesthetic Rhea), também dispõe de um grande acervo de LPs japas.
Pena que o acervo dele é mais voltados aos gêneros Eletrônico e Disco Music, mas tem bastante coisa de Rock e Pop também. (y)
Anotado.
 
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