MiniDisc

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Curitiba, a fria
Neste anos eu ressuscitei o meu MD player e tenho passado bons momentos com ele, um SONY MDS-JE520.
Os MDs escafederam-se em 2013 mas há uma legião de fãs incondicionais pelo mundo inteiro e, eu sou um deles.
Se alguém aqui no fórum usa tal player/recorder, manifeste-se para trocarmos experiências. Mais que um simples
gravador esses dispositivos possuem a capacidade de editar as músicas de diversas maneiras.
Olha aqui o bonitinho:

Sony-MDS-JE520.jpg


e ainda tenho um portátil, o MZ-E60:

SONY-MZ-E60.jpg
 
eu nunca vi um bicho deste de perto. só fita cassete no rodistar do fusca que tinha.

Pois então Adriano, existia MD player para carro também, inclusive algumas marcas o
incluíam nos carros novos, substituído os CD players que eram "ultrapassados".
A qualidade do som não é tão boa como CD mas é aceitável mesmo para audiófilos ...
Os disquinhos ainda são fabricados no Japão (com capacidade para 80 minutos) e,
aqui em Pindorama, podem ser encontrados no Mercado Livre onde, de vez em quando
aparece um player de mesa.
Quando apareceram substituí meu deck de cassetes pois o MD era (e ainda é) muito
mais prático e conveniente que as fitas. Creio que o que decretou o fim deles foi o
preço dos disquinhos MAS, tenho discos com mais de 20 anos e funcionam perfeitamente,
como se fossem novos, isso não acontece com as fitas. Infelizmente não se fabricam mais
os players, de marca alguma. Existe um site bem legal sobre o animal: https://www.minidisc.org/
 
Dando minha contribuição...

Não cheguei a ter um, foi por pouco, quando decidi já estavam sendo extintos no mercado nacional. Contudo, um familiar meu tinha um de mesa (ainda o tem) e frequentemente estávamos ouvindo música (tomando umas e outras, é claro :p).

O aparelho era (é) muito bom mesmo, fizemos muitas compilações copiando direto de CDs, era muito fácil via digital (óptica ou coaxial), acionando o player de CD a gravação no MD iniciava automaticamente.

Os mini discos na verdade eram disquetes, semelhante aos disquetes de computador, eram magnéticos e não ópticos.

Para mim o que decretou seu fim, comercialmente falando, foi quando se difundiu a gravação de CDs através de PCs, maior praticidade e as cópias poderiam ser tocadas em players comuns, mantendo a mesma qualidade da mídia original. Fato que também enterrou de vez os gravadores de CDs de mesa.

Abraços
 
Dando minha contribuição...

Não cheguei a ter um, foi por pouco, quando decidi já estavam sendo extintos no mercado nacional. Contudo, um familiar meu tinha um de mesa (ainda o tem) e frequentemente estávamos ouvindo música (tomando umas e outras, é claro :p).

O aparelho era (é) muito bom mesmo, fizemos muitas compilações copiando direto de CDs, era muito fácil via digital (óptica ou coaxial), acionando o player de CD a gravação no MD iniciava automaticamente.

Os mini discos na verdade eram disquetes, semelhante aos disquetes de computador, eram magnéticos e não ópticos.

Para mim o que decretou seu fim, comercialmente falando, foi quando se difundiu a gravação de CDs através de PCs, maior praticidade e as cópias poderiam ser tocadas em players comuns, mantendo a mesma qualidade da mídia original. Fato que também enterrou de vez os gravadores de CDs de mesa.

Abraços

Mesmo não sendo mais fabricados desde 2013, no Japão ainda fabricam a media, a preços compatíveis.
Estou bem servido de mini discs, devo ter uns 100, 120 discos, alguns ainda vazios e o aparelho está
funcionando perfeitamente desde que o comprei em 1998 ... Mas mesmo naquela época, a mídia era
cara em relação à fita K7 e, ainda imperava o CD ... Mas a qualidade do som é aceitável beira o CD.
Espero que o dispositivo continue funcionando nos próximos anos ...
 
Imagino que seja eu somente quem acredita em MD aqui no forum mas vamos lá ...
Tenho comprado MDs usados devido ao prêço escandaloso que é praticado no
nosso mercado e, no Mercado Livre pode-se encontrar esses usados mais baratinhos
e utilizáveis. O que acontece é que é vendido são MDs que foram armazenados no
fundo da gaveta e, quase sempre estão sujos e alguns deles não gravam. A princípio
eu os jogava fora mas, resolvi os lavar. Foi fácil, mergulhei o MD em água com detergente.
Deixei de molho por uma hora e sequei com um secador de cabelos. Ficou novo.
 
Contribuindo, ontem procurando outras coisas em uma gaveta há muito fechada reencontrei meu MD sony MZ-E40 , dentro do case onde ele era armazenado, torcendo pra que não tivesse feito a besteira de guarda com as pilhas, temor afastado , colquei pilhas um MD do Bradford Marsalis que tinha comprado junto com o MD em 1996, espetei o plug p2 e ...tan tan tan tan magica feita som perfeito, doce, agudos suaves e belos graves, delicia que hoje não consigo ouvir mesmo com equipamento e tecnoligia muito mais cara e "evoluída", desde ontem estou me deliciando com minha pequena coleção de MDs comprados no remoto ano de 96.
 
Parabéns Paulo!!! Tenho acompanhado os "revivals" e me parece que agora estão a ressuscitar
a fita K7 ... Como todos da minha geração, usei fitas K7 desde a década de 1960 até que
a Sony botou no mercado os MDs ... que apareceram para substituir os K7 e não os CDs
como muita gente acredita. É curioso essa coisa de memória afetiva pois por mais que eu tenha
usado mais K7 que MD, prefiro os MDs, acho que pela praticidade e qualidade de som, além
de terem uma vida MUITO MAIOR que as fitas K7 que, quando enrolavam dentro do deck eram
de tirar a paciência do Buda. Tenho somente a trilha do filme "Forest Gump" em MD pré-gravado
e um monte (não sei quantos, mas acho que mais de 100) de MDs que gravei ... Não acredito que
haja um revival de MD, a coisa sempre foi muito cara em termos da media porém, mais uma vez,
quem sabe?
 

Não saberia dizer se o modo de gravar do TASCAM é assim mesmo,
uma música por vez mas isso não é padrão, o meu MD grave continuamente ...
 
Contribuindo, ontem procurando outras coisas em uma gaveta há muito fechada reencontrei meu MD sony MZ-E40 , dentro do case onde ele era armazenado, torcendo pra que não tivesse feito a besteira de guarda com as pilhas, temor afastado , colquei pilhas um MD do Bradford Marsalis que tinha comprado junto com o MD em 1996, espetei o plug p2 e ...tan tan tan tan magica feita som perfeito, doce, agudos suaves e belos graves, delicia que hoje não consigo ouvir mesmo com equipamento e tecnoligia muito mais cara e "evoluída", desde ontem estou me deliciando com minha pequena coleção de MDs comprados no remoto ano de 96.

REMOTO ano de 96??? 🤣
remoto é 1960, 1961 ... na época em que os gigantes andavam sobre a Terra ...

Mas que bom que você redescobriu o teu MD, tenho usado o meu muito, para a minha geração
que gosta de possuir a mídia e gosta de fazer compilações (que costumam hoje chamar de "playlists"
muito embora uma playlists é algo impalpável) o MD é a mídia perfeita, além do prazer de buscar
e gravar as músicas, o resultado sonoro é MUITO recompensador mesmo!!!
Tenho gravado coisarada na Apple Music e no Bandcamp ...
Isso me faz pensar que é juntar o útil e prático da atualidade ao prazer do "antigamente" ...
Atualmente o "prazer" está cada vez mais raro pois a "facilidade" de ter tudo na ponta dos dedos,
a "um click de distância" tirou o valor intrínseco das mídias físicas, o que é fácil não tem valor ...
 
Muitos como eu (muitos?) que compram MDs (a mídia) usados, eventualmente acontece
que o disquinho está danificado e a gravação fica prejudicada, isso percebemos em tempo
de gravação através de mensagem de erro de gravação. Existem duas possibilidades de
correção:
1) Lavar o MD;
2) Interromper a gravação, atualizar a TOC (table of contents), continuar gravando e
no final, deletar a faixa que estava dando problema. Isso faz com que a região com problema
fique isolada.
 
Esta é uma postagem evangelizadora.

Sendo entusiasta do MD procuro, sempre que possível, "novidades" sobre uma tecnologia
que deixou de existir a mais de dez anos. Procuro videos no Youtube e, a grande maioria deles
são instruções de como os consertar e, o grande problema dos MDs é a correia qo mecanismo
de carga e ejeção. Essas correias são facilmente encontradas no eBay e a sua substituição, mesmo
requerendo um pouco de paciência, é fácil. Desta forma me parece que o uso do MD pela comunidade
que os cultiva, vai ser duradouro. Tenho visto muitos videos que nossos compatriotas cometem,
quase sempre um howto de conserto e isso me reconforta pois não estou delirando sozinho.
Especialmente no eBay pode-se encontrar aparelhos usados em bom estado a preços convidativos.
Sei que todos já estão bem servidos de vários tipos de "fontes" de música, reais ou virtuais mas
fica aqui, mais uma vez, o convite para experimentar aquele que um dia se propôs a ser o sucessor
da fita K7.
 
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