Não se esqueça de que os médios são os responsáveis pelo refinamento sonoro e são o coração de uma caixa acústica, pois é nessa região que a maior parte da música acontece. Também é na zona média alta que o ouvido humano é particularmente sensível, por isso a necessidade de tanto cuidado nesta faixa de frequência. Na sede do mercado por mais e mais graves, essa dimensão fundamental de um projeto de caixa acústica acaba sendo frequentemente negligenciada.
Obviamente graves cheios irão moldar a nossa percepção dos médios, especialmente com woofers maiores. Acabei de receber uma caixa que mandei fazer cujo woofer é um Scanpeak de 12 polegadas e isso de fato muda tudo. Mas o coração da caixa é o mid, disso não há
dúvida, mas talvez você tenha razão, os graves podem ser mesmo os mais difíceis de serem acertados.
Pois é,na verdade é todo o conjunto/projeto da caixa é que faz a total diferença no resultado final,mas nunca ouvi uma caixa que tocasse tão mal médios e agudos,mas a baixa frequência é complicada acertar,passei a notar isso quando ouvi pela primeira vez um sub JL Audio F113,era o grave que sempre sonhei,mas que tbm sequer sonhava que existia,tanto que o meu está há quase 15 anos no sistema e sequer cogitei upgrade pra ele.
Também notei essa enorme diferença quando saí da 803D1 para 803D2,era evidente que a região dos graves foi a que melhor evoluiu,agora linhas D3 e D4 já mudaram bastante nos médios,realmente de tirar o chapéu pra marca inglesa,lembro-me de quando ouvi a linha D4 lá na Hificlub,era impressionante a qualidade dos graves,surreal mesmo,e olha que era com valvulado chinês(hoje tenho certeza que B&W toca infinitamente melhor com SS),inclusive me foi oferecido um par de 803D4,fiquei muito tentado,mas atualmente minha preferência é por caixas seladas e de 4 Ohms(caixas nessa impedância tenho a impressão que possuem melhor rendimento),embora,como disse,o grave da linha D4 seja espetacular,o modelo 803D4 por ex desce a incríveis 19Hz,ao menos na especificação técnica consta isso,mas pelo que pude ouvir da linha D4 não duvido.
No entanto esse upgrade de caixa,é algo que será feito com muito critério,pois as Elac FS 407 estão dando um show aqui,embora eu ainda fique incomodado com alguma região de frequência grave(não sei qual,não entendo disso,apenas ouvindo sei o que me agrada,rsrs),mas creio que com a finalização do tratamento acústico do teto(finalmente comecei a fazer),mais algum ajuste no ambiente,e a troca do pré ARC por um Accuphase creio que o sistema ficará muito bem acertado,porém o sonho em possuir uma caixa de maior porte,com extrema preferência pelas Magico,é algo que está no radar a qualquer custo.
Essas YG se coubessem no meu bolso já estariam aqui na minha sala,eu até poderia cometer uma loucura para consegui-las,mas prefiro ter os pés no chão,comprando uma caixa excelente,de porte menor,que case na minha sala,e que com a diferença seja trocado o préamplificador,que inclusive está em vias de se realizar.
Tenho ´´Carta Branca´´ lá na Hificlub para testar praticamente o que quiser aqui em casa,mas caixas muito pesadas tornam essa viabilidade complicada,devido ao acesso a sala,subir degraus numa escada com 80cm de largura com caixas pesadíssimas são de enorme empecilho,então apenas trazer caixas desse porte apenas para testes ficaria inviável.
Mas nos meus testes já tenho percebido o que precisa ser melhorado,o P-7500 é um amplificador definitivo no sistema(melhor que ele só dois dele,ligados em Mono,rs),aí pude testá-lo por alguns meses usando o pré Gato(usei antes o E-5000 como pré no P-7500,quando passei pro Gato quase tive um troço,de tão mal que tocou,mas depois acostumei),aí quando instalei o DSpré é que foi cair a ficha que este P-7500 precisa de um pré a sua altura,para mostrar todo seu potencial.
Então no momento a prioridade é trocar o DSpre pelo C-2900(a não ser que nesse meio tempo aparecessem meu sonhado par de Q3),e a partir daí o upgrade de caixas.
Mantenho-os informados das atualizações.