Clube Magico

Vejam só o porque também não podemos descartar a ´´sensibilidade´´ especificada pelo fabricante,pois acabei de lembrar que um tempo atrás ouvi as Alexandria,da Wilson Audio(acho que era a Alexandria mesmo),que é uma das maiores,senão a maior dessas da linha mais antiga da marca,e ela possui woofers de 12´´ e 15´´,um monstro de caixa,e no entanto estavam sendo empurradas por um Hegel H390,e o som estava fantástico,mas lembrando que elas são 94db.

Eu já ouvi muitas marcas e modelos de caixas,mas a Q5 eu tenho essa lembrança de não tocar tudo que ela dispõe de qualidade desde a primeira vez que ouvi,lembro que numa dessas audições ela estava tocando com um Reimyo de 200 Watts por canal,e depois com monoblocos que não me recordo quais eram,mas sei que elas viraram outras quando ligadas nos monos....

Por terem bobinas muito grande(os woofers),creio que também o próprio crossover da caixa,é dimensionado para tais bobinas,exigindo muito do amplificador.

E quando eu falo caixas ´´difíceis´´ de tocar se deve justamente a maneira e volume que gosto de ouvir,e eu sei perceber quando o sistema está do meu agrado,como está agora,acho que sem dúvida o melhor combo que já tive até hoje,o que essas Elac tocam não dá pra descrever,o P-7500 por si só já tem por obrigação tocar bem,dada a sua potência e qualidade dos componentes usados,mas as FS407 no momento são as que merecem mais atenção de todo o equipamento.

Por ex,8 anos atrás estive na Som Maior e ouvi todos os sistemas,e de todos,certamente o que tocava pior,era justamente o mais caro,que também não podemos esquecer do ´´casamento´´ entre os equipamentos,e apesar das poucas vezes que pude ouvir as Q sei que para extrair tudo delas precisam de amplificadores muito potentes...........
 
A explicação está neste post, clara como água. 😃
"O que faz uma caixa difícil de tocar é, sobretudo, a rigidez e "peso" dos drivers, que quanto mais potência suportam, mais rígidos e pesados são. E aí precisam de amplificação compatível"


@Redcruz, neste caso você está se referindo a alto-falantes profissionais, daqueles usados em música ao vivo, correto ?
 
Última edição:
Aqui o modelo que é fabricado apenas por encomenda,a Ultimate!!!

Meses para ficar pronta,ao custo de 600000USD......Essas caixas num ambiente enorme deve ser uma sensação inexplicável(claro que devidamente alimentadas e o sistema num todo bem ajustado)

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OBS: Depois vou caçar na net fotos dos woofers dos modelos M,Q e S para postar aqui e vocês verem o tamanho das bobinas dos mesmos.....
 
Aqui o modelo que é fabricado apenas por encomenda,a Ultimate!!!

Meses para ficar pronta,ao custo de 600000USD......Essas caixas num ambiente enorme deve ser uma sensação inexplicável(claro que devidamente alimentadas e o sistema num todo bem ajustado)

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OBS: Depois vou caçar na net fotos dos woofers dos modelos M,Q e S para postar aqui e vocês verem o tamanho das bobinas dos mesmos.....

Em função das cornetas, este tipo de caixa deve ter perto de 100db, bastando um amplificador de somente cerca de 8w para toca-la...
 
"O que faz uma caixa difícil de tocar é, sobretudo, a rigidez e "peso" dos drivers, que quanto mais potência suportam, mais rígidos e pesados são. E aí precisam de amplificação compatível"


@Redcruz, neste caso você está se referindo a alto-falantes profissionais, daqueles usados em música ao vivo, correto ?
Esses também, Caio.

Claro que os de uso domésticos são feitos para atender uma finalidade diferente, exigência maior com qualidade, fidelidade, refinamento e tal.

Contudo, todas as categorias (domésticos, sonorização, automotivos, náuticos, de estúdio, até fones de ouvido) estão sujeitas às mesmas regras básicas.
 
Em função das cornetas, este tipo de caixa deve ter perto de 100db, bastando um amplificador de somente cerca de 8w para toca-la...
Mas coloque um amplificador de 8 watts e depois um par de monoblocos Boulder topo de linha de 3 mil watts cada e ouça se a diferença não será brutal……..
 
Mas coloque um amplificador de 8 watts e depois um par de monoblocos Boulder topo de linha de 3 mil watts cada e ouça se a diferença não será brutal……..

Não, a diferença não será brutal porque sequer será ouvida. Coloque essa caixa para tocar com esse Boulder de 3000w e os U$600.000 nela gastos serão torrados na primeira fração de milímetro de volume aberto. Os falantes da caixa irão simplesmente estourar porque devido a sua altíssima sensibilidade não suportarão mais do que 10w - talvez um pouco mais, talvez um pouco menos - e é por essa razão que vemos triodos por aí com 3w tocando caixas.

Falantes de mais de 100db de potência - sempre empregando corneta - precisam de apenas 1w de potência ou mesmo menos para serem tocados. Quer tocar em volume muitíssimo alto? Não precisará de mais do dobro ou do triplo disso.

Por determinados motivos o mercado parou de oferecer alto falantes de alta sensibilidade e infelizmente valores importantes no que diz respeito à filosofia da construção de caixas acústicas foram perdidos nas últimas décadas.

Os artigo abaixo é bastante instrutivo a esse respeito e fala exatamente de caixas como esta que você postou mais acima.

O segundo, deles, do mesmo autor, traça uma breve história do áudio e é complementar ao primeiro. Você entenderá porque potência não é documento e não deve necessariamente impressionar por si só.



 
Não, a diferença não será brutal porque sequer será ouvida. Coloque essa caixa para tocar com esse Boulder de 3000w e os U$600.000 nela gastos serão torrados na primeira fração de milímetro de volume aberto. Os falantes da caixa irão simplesmente estourar porque devido a sua altíssima sensibilidade não suportarão mais do que 10w - talvez um pouco mais, talvez um pouco menos - e é por essa razão que vemos triodos por aí com 3w tocando caixas.

Falantes de mais de 100db de potência - sempre empregando corneta - precisam de apenas 1w de potência ou mesmo menos para serem tocados. Quer tocar em volume muitíssimo alto? Não precisará de mais do dobro ou do triplo disso.
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Por determinados motivos o mercado parou de oferecer alto falantes de alta sensibilidade e infelizmente valores importantes no que diz respeito à filosofia da construção de caixas acústicas foram perdidos nas últimas décadas.

Os artigo abaixo é bastante instrutivo a esse respeito e fala exatamente de caixas como esta que você postou mais acima.

O segundo, deles, do mesmo autor, traça uma breve história do áudio e é complementar ao primeiro. Você entenderá porque potência não é documento e não deve necessariamente impressionar por si só.





Caio, então é exatamente por isso que Amps Valvulados (de pouca potência) pedem caixas de alta sensibilidade, certo?
 
Não, a diferença não será brutal porque sequer será ouvida. Coloque essa caixa para tocar com esse Boulder de 3000w e os U$600.000 nela gastos serão torrados na primeira fração de milímetro de volume aberto. Os falantes da caixa irão simplesmente estourar porque devido a sua altíssima sensibilidade não suportarão mais do que 10w - talvez um pouco mais, talvez um pouco menos - e é por essa razão que vemos triodos por aí com 3w tocando caixas.

Falantes de mais de 100db de potência - sempre empregando corneta - precisam de apenas 1w de potência ou mesmo menos para serem tocados. Quer tocar em volume muitíssimo alto? Não precisará de mais do dobro ou do triplo disso.

Por determinados motivos o mercado parou de oferecer alto falantes de alta sensibilidade e infelizmente valores importantes no que diz respeito à filosofia da construção de caixas acústicas foram perdidos nas últimas décadas.

Os artigo abaixo é bastante instrutivo a esse respeito e fala exatamente de caixas como esta que você postou mais acima.

O segundo, deles, do mesmo autor, traça uma breve história do áudio e é complementar ao primeiro. Você entenderá porque potência não é documento e não deve necessariamente impressionar por si só.



Eu esqueci que essa caixa em específico(senão me falhe a memória)tem o sub ativo,aí realmente muita potência não fará diferença mesmo............
 
Vale a pena postar o primeiro artigo aqui:

Por que cornetas?​

"Em outra parte da seção Sobre (Sobre a História do Áudio), descrevo como alto-falantes com corneta foram os primeiros a serem usados em áudio e por que eles foram abandonados mais tarde. Nosso projeto na OMA é reverter esse curso. Vamos começar com alto-falantes, porque é isso que você ouve em um sistema de áudio.

Um alto-falante é um transdutor - ele transforma um sinal elétrico (como música ou fala) no movimento físico de um cone, ou diafragma - basicamente algo que moverá o ar e fará uma onda sonora. É um sistema muito simples, e você mesmo o faz, embora organicamente; um sinal elétrico do seu cérebro é enviado para suas cordas vocais, que se movem e produzem som, que é esperançosamente inteligível. Se você colocar um megafone em seus lábios, esse som será muito mais alto e será levado muito mais longe também. Você aumentou a eficiência do sistema exponencialmente com a corneta. Como a corneta torna sua voz muito mais alta, você não gritará até ficar rouco. A mesma coisa acontece quando uma corneta é adicionada a um alto-falante - o alto-falante pode relaxar e não se esforçar, e isso é extremamente importante para um bom som.

Alto-falantes comuns, como um cone em uma caixa, ou pior ainda, alto-falantes eletrostáticos ou planares, são incrivelmente ineficientes. Um alto-falante típico (85dB/1w/1m@4ohm) tem 0,1% de eficiência! Isso significa que para 1000 watts de entrada, você obtém exatamente 1 watt acústico de saída. Um watt acústico é, na verdade, muito som, mas compare um alto-falante carregado de corneta, que pode facilmente ser 60% eficiente (108dB/1w/1m@8ohms) ou 600 vezes mais som da mesma entrada que o alto-falante de caixa comum. Imagine que temos dois alto-falantes, um convencional (o de 85dB) e um alto-falante de corneta de alta eficiência típico (105dB/1w/1m @8ohms). Para atingir um nível de som realista de 96dB a um metro, o alto-falante convencional precisa de 50 watts de potência. O alto-falante de corneta precisa de menos de meio watt.

Muitos amplificadores de estado sólido produzem 500 watts ou mais, então a potência não é um problema tão grande (exceto em picos na música, que podem facilmente atingir o máximo até mesmo de um amplificador potente). O problema é térmico. Quando você bombeia centenas de watts de potência no fio incrivelmente fino que é a bobina de voz na extremidade do cone do alto-falante, ele fica muito quente. Esse calor causa "compressão térmica", que cria distorção à medida que o som fica mais alto. Essa compressão nunca é um problema para alto-falantes de corneta usados em casa (pode ser em um show de rock).

Para qualquer alto-falante fazer som, ele deve mover ar. O movimento do cone ou diafragma, para frente e para trás, cria a onda sonora, e um fato crítico é o quanto o alto-falante tem que se mover para fazer o nível de som desejado.

Se estivéssemos a 6 pés de distância em uma piscina e eu acenasse minha mão em sua direção debaixo d'água, você sentiria uma vaga onda de pressão. Se eu tivesse um cano de 2 pés de comprimento e 4” de diâmetro, e eu batesse minha mão contra uma extremidade do cano enquanto o mirava em você, você sentiria uma onda muito mais forte. O cano acopla minha mão à água muito mais efetivamente do que simplesmente acenar, porque sem o cano a água vai para todos os lugares, não apenas para onde eu quero. Esta é exatamente a diferença entre um alto-falante de radiador direto normal e uma corneta, que é apenas um cano alargado. O cone em um alto-falante regular também tem que se mover uma distância muito maior para criar a mesma pressão sonora que a corneta. E quando o cone se move, ele não para instantaneamente quando o sinal para. Ele não pode - é uma coisa em movimento com massa e inércia, e então ele oscila para frente e para trás, ainda mais dependendo de quanto ele tem que se mover em primeiro lugar. Imagine uma gravação de uma batida de tambor. O cone do alto-falante se move para fora para transmitir a batida, depois para trás, e continua fazendo isso mesmo que a batida do tambor tenha acabado. Como as cornetas e os drivers de alta eficiência precisam se mover muito menos para transmitir a mesma informação sonora, eles param de se mover mais rápido. O som não fica manchado, parece mais real, mais realista, mais rápido."
 
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Continuação:

"Em uma sala, um alto-falante de caixa convencional produz som que viaja em todas as direções. Parte do som envolve o alto-falante e vai em direção à parede traseira, parte vai para o teto, o chão e as paredes laterais. Parte do som também chega até você diretamente; isso é chamado de "campo próximo", que é definido por uma predominância do som direto sobre o som refletido que chega até você mais tarde. O som refletido, se atrasado o suficiente, não soma com o som direto, e o resultado é confusão para seu cérebro. Se a sala for muito reverberante, você terá ecos e uma perda completa de inteligibilidade. Pessoas com alto-falantes normais geralmente fazem grandes esforços e despesas para tratar acusticamente suas salas com absorção para combater todas essas reflexões.

Com cornetas, esse problema é bastante reduzido. Uma coisa que cornetas fazem muito bem é direcionar o som para onde você quer. Se você mirar as cornetas onde você está sentado, a grande maioria do som chega até você, não ao resto da sala. Isso dá às cornetas um "campo próximo" muito maior e isso melhora a imagem (menos reflexos significam imagem estéreo mais específica) e permite que seu cérebro relaxe porque ele não precisa descobrir o que fazer com os reflexos. O cancelamento de diafonia também é muito melhor, pelo mesmo motivo (esse é um assunto complicado em si).

As cornetas em geral obviamente têm muitas vantagens importantes sobre os alto-falantes convencionais, mas nem todas as cornetas são criadas iguais. No mundo do áudio, muitas cornetas adquiriram a reputação de soar "gritantes", coloridas ou nasais. De fato, isso pode acontecer facilmente se a corneta não for projetada corretamente, mas o verdadeiro culpado é a prática de curvar as paredes de uma corneta, como uma trombeta, para aumentar a eficiência e reduzir o tamanho geral. Se você soprar em um megafone, que tem lados retos e uma garganta muito aberta, o som é alto e claro. Quando você sopra em uma trombeta, com uma garganta pequena e estreita, o som é muito mais alto, mas também soa como uma trombeta. O megafone é uma corneta cônica, o único tipo feito pela OMA. Na verdade, a OMA é a única empresa de alta fidelidade do mundo que fabrica alto-falantes de corneta cônica. Todas as outras empresas usam cornetas curvas. Uma razão pela qual as cônicas foram esquecidas é o tamanho. Uma corneta cônica é muito maior para a mesma banda passante (a frequência que a corneta cobre) do que uma corneta curva. Em uma indústria obcecada com a redução de tamanho, os cônicos nunca estiveram no mapa. Mas apenas os cônicos podem ter uma apresentação musical completamente natural e também "diretividade constante". Este termo se refere a quão uniforme é a dispersão do som dentro do campo definido pelo formato da corneta. Então, se uma corneta cônica tem um alargamento de 60 graus, e você anda na frente dela naquele segmento de espaço, o som será constante, mesmo que a frequência suba e desça. Cornetas curvas não têm essa qualidade, e é por isso que você geralmente as vê apontadas diretamente para a cadeira de audição. Conforme a frequência sobe, a corneta "emite um feixe" e o som se torna focado como um laser, então se você não estiver sentado exatamente onde os dois feixes se juntam, você perderá parte da música. Você não precisa ter sua cabeça presa em um torno para aproveitar os alto-falantes OMA. Todos na frente deles podem aproveitar o mesmo som.

Todos os alto-falantes exigem um amplificador, para aumentar o sinal elétrico vindo da fonte, seja um microfone, um toca-discos, um CD ou um DAC. O amplificador precisa ter potência suficiente para levar o alto-falante ao nível de pressão sonora (SPL) desejado.

A potência do amplificador é dada em watts, e o SPL é medido em decibéis (dB). A escala de decibéis pode ser muito confusa, porque não é linear, é logarítmica. Cada aumento de 3 dB no nível (SPL), que é praticamente a menor diferença de db que você pode ouvir, requer o dobro da potência do amplificador. E se você quiser dobrar o nível percebido do som, isso requer um aumento de 10 dB no SPL. Esses 10 dB extras exigirão dez vezes mais potência do amplificador. Se você ouvir em um nível normal de 88 dB, por exemplo, e quiser aumentar a música para 98 dB, isso exige um amplificador que vá de 50 watts de saída para 500 watts. Picos musicais, como em orquestras sinfônicas ou no rock, podem exceder 20 dB. Isso provavelmente colocaria seu amplificador no território da linha vermelha.

O que isso significa na realidade é que com alto-falantes convencionais você precisa ter amplificadores enormemente poderosos para tocar no mesmo nível de um pequeno amplificador com um alto-falante de alta eficiência (corneta). O grande amplificador ainda estará lutando enquanto o pequeno estará feliz. Isso tem algumas implicações muito significativas.

Como a potência do amplificador de estado sólido só ficou mais barata (especialmente com os novos amplificadores de comutação Classe D), os fabricantes de alto-falantes reduziram a eficiência de seus produtos, o que permite que um pequeno woofer produza graves muito baixos (importante para marketing e análises de revistas) e tenha um pacote igualmente pequeno. Os amplificadores de estado sólido são projetados para produzir potência bruta, eles não têm a sutileza, os detalhes e a qualidade realista dos melhores amplificadores valvulados, especialmente os valvulados triodo, que geralmente têm menos de 10-20 watts. Esses amplificadores são projetados com o primeiro watt como prioridade máxima - esse é o watt que você ouvirá na maior parte do tempo (com cornetas). O resto é reserva. Há um mundo de diferença entre o primeiro watt de um amplificador SET (triodo de terminação única) e um amplificador de estado sólido de mais de 100 watts ou mesmo valvulado. É apenas com cornetas que você obtém toda a beleza e o impacto dos amplificadores com melhor som.

Uma consideração adicional ao parear um alto-falante com um amplificador são os parâmetros elétricos que nunca recebem cobertura adequada nas revistas ou online. Além da impedância, o "fator de amortecimento" apresentado ao alto-falante pelo amplificador é um fator significativo na qualidade do som e, especialmente, na reprodução de graves. Um alto-falante na verdade forma um circuito elétrico com o amplificador, é uma via de mão dupla, por assim dizer. Cada woofer tem um "fator de amortecimento", que é a força necessária para restaurar o equilíbrio do woofer após o movimento. O estágio de saída do amplificador pode ter uma ampla gama de fatores de amortecimento. Alto-falantes de baixa eficiência obtêm muitos graves de pequenos woofers, fazendo-os se moverem uma grande distância, o que significa que eles precisam de uma "suspensão" muito frouxa - o entorno do cone que permite que ele se mova e o mantenha no lugar. Esses woofers precisam de um alto fator de amortecimento para fazê-los se comportar. Os woofers de alta eficiência são maiores, têm cones de papel rígidos e leves com grandes ímãs e se movem muito pouco. Eles precisam de um fator de amortecimento muito baixo, que é normalmente o que a SET e outros amplificadores valvulados de baixa potência oferecem.

Embora a complexidade envolvida na montagem de um sistema de alto-falantes de corneta possa parecer assustadora, os resultados, quando bem-sucedidos, superam em muito qualquer outra tecnologia de alto-falantes. A dinâmica é um dos atributos mais importantes no que faz a música reproduzida soar real, por exemplo. Surpreendentemente, no mundo do áudio, com todos os seus testes como resposta de frequência, fase acústica e elétrica, gráficos em cascata de resposta no domínio do tempo e assim por diante, não existe teste para dinâmica. Cornetas são o único tipo de alto-falantes com dinâmica realista. Com cornetas, os problemas com a acústica da sala são drasticamente reduzidos. A gama de amplificadores que podem ser usados com cornetas é ilimitada. A distorção é radicalmente reduzida. O som é fascinante.

Mas é claro, há mais uma coisa a considerar. Horns podem ser lindos como nenhum outro alto-falante."
 
Não, a diferença não será brutal porque sequer será ouvida. Coloque essa caixa para tocar com esse Boulder de 3000w e os U$600.000 nela gastos serão torrados na primeira fração de milímetro de volume aberto. Os falantes da caixa irão simplesmente estourar porque devido a sua altíssima sensibilidade não suportarão mais do que 10w - talvez um pouco mais, talvez um pouco menos - e é por essa razão que vemos triodos por aí com 3w tocando caixas.

Falantes de mais de 100db de potência - sempre empregando corneta - precisam de apenas 1w de potência ou mesmo menos para serem tocados. Quer tocar em volume muitíssimo alto? Não precisará de mais do dobro ou do triplo disso.

Por determinados motivos o mercado parou de oferecer alto falantes de alta sensibilidade e infelizmente valores importantes no que diz respeito à filosofia da construção de caixas acústicas foram perdidos nas últimas décadas.

Os artigo abaixo é bastante instrutivo a esse respeito e fala exatamente de caixas como esta que você postou mais acima.

O segundo, deles, do mesmo autor, traça uma breve história do áudio e é complementar ao primeiro. Você entenderá porque potência não é documento e não deve necessariamente impressionar por si só.



Caio,

Não leve a mal, mas acho que está equivocado, misturando alhos com bugalhos!!!

Não conheço essa caixa em questão, mas conheço a Klipsch RF7II, com seus declarados 101dbs de sensibilidade, 250W efetivos em carga de 8 ohms. Pela teoria que está usando deve-se desprezar os valores de potência e dimensionar a amplificação pela sensibilidade!?!?

Então vou precisar de apenas 1 W para tocar bem a caixa e 2W se quiser tocar alto!?!? Estamos falando do mesmo hobby!?!?

Essa teoria pode funcionar bem em cálculos de sensibilidade, na hora de botar para tocar isso não funciona.

Nem ia mais dar pitaco sobre o assunto, prometo que vai ser o último, cheguei até a deletar um post meu ontem. Todavia, cabe informar que todo esse entendimento aí não tem nada a ver com dimensionamento de amplificação.
 
Caio,

Não leve a mal, mas acho que está equivocado, misturando alhos com bugalhos!!!

Não conheço essa caixa em questão, mas conheço a Klipsch RF7II, com seus declarados 101dbs de sensibilidade, 250W efetivos em carga de 8 ohms. Pela teoria que está usando deve-se desprezar os valores de potência e dimensionar a amplificação pela sensibilidade!?!?

Então vou precisar de apenas 1 W para tocar bem a caixa e 2W se quiser tocar alto!?!? Estamos falando do mesmo hobby!?!?

Essa teoria pode funcionar bem em cálculos de sensibilidade, na hora de botar para tocar isso não funciona.

Nem ia mais dar pitaco sobre o assunto, prometo que vai ser o último, cheguei até a deletar um post meu ontem. Todavia, cabe informar que todo esse entendimento aí não tem nada a ver com dimensionamento de amplificação.
Tenho para mim que o conceito de alto varia muito de pessoa para pessoa, e como o ouvido não é linear e sim logarítmico, após uma certa watagem a potência tem de quadruplicar para se ter uma sensação de aumento de volume.

Eu sou um dos que vive bem com potências até 10W, só precisando aumentar bem o volume em festas, mas aí a definição não importa.

Eu gosto muito de discussões onde cada um expõe o seu pensamento e não concordar faz parte.
 
Tenho para mim que o conceito de alto varia muito de pessoa para pessoa, e como o ouvido não é linear e sim logarítmico, após uma certa watagem a potência tem de quadruplicar para se ter uma sensação de aumento de volume.

Eu sou um dos que vive bem com potências até 10W, só precisando aumentar bem o volume em festas, mas aí a definição não importa.

Eu gosto muito de discussões onde cada um expõe o seu pensamento e não concordar faz parte.
Sim, claro...

Só não vou dar mais pitaco para não ser repetitivo e acabar cansando os colegas. :)
 
Só para não criar outro tópico.

Alguém saberia me informar de como se mede a sensibilidade de uma caixa? pois, desconfio que as minhas Klipsch R 41M tem a sensibilidade menor que o informado pelo fabricante.
 
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Só para não criar outro tópico.

Alguém saberia me informar de como se mede a sensibilidade de uma caixa, pois, desconfio que as minhas Klipsch R 41M tem a sensibilidade menor que o informado pelo fabricante.
Aplicar 2.83vrms em um alto-falante de 8ohms.o que dá 1w posicionar um microfone à 1 metro de distância e mediar quantos dbs estão chegando.

Medida na frequência especificada pelo fabricante.
 
Aplicar 2.83vrms em um alto-falante de 8ohms.o que dá 1w posicionar um microfone à 1 metro de distância e mediar quantos dbs estão chegando.

Medida na frequência especificada pelo fabricante.

Como eu desconfiava.

Procurando pela net eu achei isso: Como alimentamos o alto-falante com 2,83 volts para medições, a resposta de frequência também se torna o gráfico de sensibilidade. Vemos que durante grande parte do espectro baixo, onde está a maior parte da energia da música, a sensibilidade está em 85 dB. Ela só chega a 90 dB durante aqueles agudos terríveis. Então, não cometa o erro de pensar que este é um alto-falante eficiente, não é.

 
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