Essa coisa de novas soluções é algo que tem muito a ver com a audiofilia.
Creio que todos conhecem este artigo, "
Porque precisamos de audiófilos",
que descreve uma visita à casa do Michael Fremer em 2009. A indústria dá
as suas voltas e sempre está a nos oferecer um equipamento que é a "última",
porém não a derradeira, manifestação do que a tecnologia pode nos oferecer
em termos de qualidade que entendemos ser uma série de "melhorias" na
qualidade do "som" (minha geração chama o sistema de áudio doméstico
de "som"). Tudo isso é aprendizado, tanto por parte da indústria como para
nós, consumidores audiófilos. Se você está inscrito e postando suas opiniões
neste forum é porque você é um audiófilo, em menor ou maior escala, não
adianta espernear. E esse aprendizado é compartilhado aqui pelos mais
experientes e pelas descobertas dos não tão "experientes" (leia-se "mais velhos").
Essa troca nos leva a decisões aparentemente contraditórias em termos da
tecnologia que escolhemos. Temos exemplos de nossos confrades que "eram
digitais" na escolha do equipamento e, ao longo do tempo, se tornaram "analógicos"
e vice-versa. No final das contas o que importa é o prazer que nossos sistemas nos
trazem ao ouvirmos as músicas que gostamos e isso temos conseguido com muito
sucesso aqui, na compania de nossos amigos. É muito reconfortante poder escolher
o que escolhemos sem sermos julgados pois isso aqui também é uma "rede social" mas
sem as imposições do "politicamente correto", correto sempre são os nossos ouvidos.
Sempre lembro da cena inicial do filme "Blade Runner" onde, mesmo com toda aquela
tecnologia ainda se utilizava ventiladores de teto, por serem eficientes e não "modernos".